29 de junho de 2013

Lavanda


No jardim lá de casa foram plantadas há alguns anos uma meia dúzia de plantas de Lavanda, ou Alfazema como são vulgarmente conhecidas.
Estas plantas, tipo arbusto mantêm-se verdes durante todo o ano e chegado o calor da Primavera-Verão lá aparecem as suas belas  e aromáticas flores.

São um banquete para as abelhas.


Durante a sua floração colho alguns ramos que deixo secar à sombra, no final coloco em pequeno sacos de algodão, tipo bolsinhas e uso para colocar nos roupeiros e outro locas lá de casa pois para além de perfumarem  ajudam no combate das indesejadas traças.

Algumas colheitas

Esta manhã fui ver e regar a horta, verifiquei que havia alguns legumes prontos a colher. Ervilhas, couve-flor, alfaces, morangos, framboesas, até mesmo as beterrabas.

Para que não perdessem as suas qualidades nutricionais colhi apenas os legumes que tencionava utilizar para fazer o almoço. Colhi ervilhas de vagem, claro que se as deixar estar mais alguns dias e não lhes faltar a rega, podem-se colher para grão. Duas couve-flor e uma alface.
Hoje o almoço foi muito equilibrado e saudável.




27 de junho de 2013

Couve Portuguesa

 A tradição faz com que no Natal dos portugueses não falte à mesa o bacalhau com todos, onde se não pode dispensar a bela couve, couve portuguesa, também conhecida como couve de cortar, aqui na minha região.

Há diversas variedades de couve portuguesa, couve pão-de-açúcar, troncha,  penca, entre muitas outras, variando essencialmente a cor e textura das folhas.

Para que haja couve na mesa de consoada é preciso que estas sejam semeadas em alfobre entre os meses de Maio e Junho.

As minha couves foram semeadas na segunda semana de Junho e cá estão elas, semeei de duas variedades, penca da Póvoa e Troncha, conseguimos ver que umas têm  um tom mais verde escuro que as outras mais claras, tipo amarelas.
25/06/2013
Há certos cuidados a ter com o alfobre, não devemos de regar em demasia, nem quando está muito calor, pois isso favorece o aparecimento de diversas doenças, potra e a criação de larvas na raiz que acabam por matar a couve.

Os grandes inimigos destas couves, nesta fase, são os caracóis, lesmos, melros e outros pássaros, as formigas e o pulgão.

Da forma com têm crescido dentro de duas a três semanas tenho de ir arralar as minhas couve, fazendo já algumas plantações.

22 de junho de 2013

Alface

As alfaces plantadas há cerca de 50 dias já estão prontas a ser colhidas, a Primavera foi muito instável, temperatura baixas, chuvas, geadas. Se o clima tivesse sido diferente as alfaces não teriam demorado tanto tempo a estarem criadas.




                                                   
                         



20 de junho de 2013

Framboesas



As framboesas transplantadas há alguns meses já têm alguns frutos maduros, os meu amigos melros já provaram alguns.

Pensava que este ano não fossem frutificar, mas tive uma agradável surpresa.

Vou esperar mais um dia ou dois para colher as primeiras framboesas deste ano.

Mais uma vez obrigada à Ilda que me deu as primeiras mudas no ano passado.

18 de junho de 2013

Maracujá Banana - dois frutos

Já há alguns meses que havia comprado algumas sementes de maracujá banana, tal com referi numa mensagem sobre este fruto.

Fiz três sementeiras, em momentos distintos e usando diferentes substratos, com muita pena minha não consegui que germinasse qualquer semente.

Na semana passada falei, via e-mail, com a Adília, a pessoa que me arranjou as sementes e ela muitíssimo prestável prontificou-se a enviar-me dois frutos - maracujá banana.

Dias depois lá apareceu um grande embrulho na caixa de correio e lá estavam os dois frutos.


 Aqui estão os maracujá banana enviados pela Adília, estavam um pouco danificados pois andaram cerca de 4 dias embrulhados em plástico, pois meteu-se um fim de semana e um feriado pelo meio.
 Claro que já não pude provar os maracujás, lavei-os e enxuguei-os e deixei que secassem um pouco mais para depois lhes retirar as sementes.


Ontem, dia 17/06/2013, extraí as sementes de maracujá banana, claro que fiz de novo uma sementeira, espero que desta vez germinem.

17 de junho de 2013

Rega da Horta

No último Sábado dia 15/06/2013, foi dia de rega, a primeira grade rega. Já tinha feito um pequeno ensaio na semana passada, para ver se tudo estava funcional. 

Para facilitar a tarefa e ao mesmo tempo economizar água uso os aspersores, torniquetes, ou bicos como são conhecidos por estes lados. 
Os aspersores são alimentados por um motor de rega a dois tempos, movido a gasolina e petróleo, com um débito de polegada e meia. 
O petróleo aqui usado é uma mistura específica das gasolineiras não é o petróleo que vulgarmente ouvimos falar quando sobem os preços dos combustíveis.
Nos últimos anos tem sido um pouco difícil encontrar petróleo, eu neste momento uso uma espécie de petróleo à minha maneira. Utilizo gasolina para que o motor de rega comece a trabalhar, depois abre-se a torneira do depósito do petróleo, o meu petróleo é uma mistura que eu própria faço, a três litros de gasóleo adiciono um litro de gasolina 95 e já está.
 Verifiquei que tenho de fazer alguns pequenos ajustes, pois algumas borrachas estão ressequidas e há perdas de água nas uniões das linhas dos aspersores, nada de difícil resolução.


Cuidados a ter quando se vai regar a horta:

Não se deve regar quando as plantas estão muito quentes, pois o choque térmico poderá causar lesões tipo escaldão.
Deve-se regar sempre ou no período da manhã, antes que o Sol esteja muito alto e quentes ou no período do final da tarde, quase noite quando já está a ficar um pouco mais fresco, pois desta forma a água vai-se entranhando mais na terra durante o período da noite evitando a evapotranspiração.
Há cuidados a ter com a rega variando de cultura em cultura, pois uma rega descuidado pode condenar a cultura.

Como reguei no período da manhã, reguei a horta toda, batatas, feijão, cebolo, alfaces, beterrabas, couves, espinafres, etc.

Na horta devemos saber que a máxima de Dar de beber a quem tem sede não se pode aplicar, deve dar-se de beber a quem tem sede quando as condições climatéricas o permitirem. 

11 de junho de 2013

Tratamento da batata e do feijão

 Ontem, dias 10 de Junho, apesar de ser feriado, dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas, tive de fazer uma intervenção de emergência na minha horta.
Batatas tratadas com fungicida 10/06/2013
O frio que se tem feito sentir nos últimos dias e a chuva fizeram com que começassem a surgir pequenos focos de míldio nas batatas. Os feijões também não ficaram imunes e também foram afectados. O míldio não me preocupou tanto mas sim o ataque desmesurado de formigas minúsculas, o chamado formigo da horta.


Os tratamentos contra o míldio devem ser sempre preventivos, mas como não sou muito apologista do uso de produtos fitofarmacêuticos, tenho tendência a não seguir os avisos agrícolas.

Para combater o formigo deve-se usar um insecticida.

O míldio é um fungo que vai atacando a batateira e que se não for combatido a tempo, com um fungicida poderá levar à morte da planta e pode contaminar todo o batatal.

Batatas tratadas com fungicida 10/06/2013
 Para tratar os feijões, após analisar cuidadosamente os rótulos dos produtos fitofarmacêuticos, usei simultaneamente o fungicida e o insecticida.
Feijocas rasteiras 10/06/2013

Feijocas com focos de formigo

Feijocas

Feijões de vagem rasteiros
 Para fazer os tratamentos utilizei o velhinho atomizador, a gasolina, lá de casa, que terá certamente mais de 30 anos.

Cuidados a ter:

Respeitar sempre as indicações do rótulo da embalagem;
Usar equipamento de Protecção Individual,:luvas, óculos, máscara facial, protector de ouvidos, fato apropriado, botas de borracha e chapéu.
Respeitar os intervalos de segurança entre as várias aplicações dos produtos e a sua colheita e consumo.
Respeitar e seguir as indicações relativas à dosagem e concentração.
Fazer a calda em locais afastados de linhas de água, furos e outras captações.
Recolher as embalagens vazias e entregar no local onde foram compradas para serem devidamente tratadas.





Boca de Leão - floridos




As flores de boca de leão já estão florindo, as fotos não estão muito bem conseguidas, mas há amarelas, rosas e meias laranja. Aguardo que surjam mais e de outras cores.

Tudo isto graças ao Tio Manel que me trouxe as sementes do outro lado do Atlântico, mais propriamente de S. Paulo, Brasil.


9 de junho de 2013

Chuchu

No ano passado, Maio de 2012 a D.ª Ana deu-me um chuchu, confesso que nunca me tinha interessado por tal coisa. A imagem do "vegetal", acho que é uma espécie de vegetal é por si só muito interessante.

O chuchu já trazia uma espécie de grelo, fiz com a D.ª Ana me disse e plantei-o no jardim. Na altura pensei se não postar dos seus frutos, pelo menos será bonito de ter no jardim.

Bem no ano passado a plantação já foi tardia. O chuchu cresceu mas não o suficiente para frutificar, ainda deu tempo para florir, mas depressa veio o frio do Outono e desapareceu.

O chuchu, a planta, não aguenta os frios do Inverno e desaparece com as geadas, devemos de cobrir o solo onde está plantada, com palha seca, erva para que esteja mais protegida do gelo. Assim fiz e quando o tempo aqueceu lá apareceram os primeiros rebentos do meu chuchu.


 Este é o aspecto do meu chuchu, espero que este ano já tenha chuchus.

Já fiz algumas pesquisas para saber onde usar o chuchu, sei que muitas pessoas o usam em guisados, sopas e gratinados.

5 de junho de 2013

Tremoços

 Os tremoceiros, planta do tremoço, que cresceram espontaneamente no meio do jardim prosperam, nunca pensei que fossem ficar tão altos, quase que parecem uma árvore. O tremoceiro consegue ter ao mesmo tempo flor, e vagens com pequenos tremoços.
Planta com cerca de 90 cm de altura
Flor do tremoceiro
Vagem do tremoceiro
Estes tremoceiros nasceram nos meados de Outubro, principio de Novembro, por este andar estarão prontos a ser colhidos nos meados de Julho. Depois de colhidas as vagens, devem-se malhar ou debulhar, secar bem e guardar, pois aguentam-se todo o ano ou mais anos tal como os feijões.

Estas fotografias foram captadas no dia 05/06/2013.


2 de junho de 2013

Couves

11/05/2013 - Algumas das couves que foram semeadas no canteiro da Casa da  Cultura