No último Sábado dia 15/06/2013, foi dia de rega, a primeira grade rega. Já tinha feito um pequeno ensaio na semana passada, para ver se tudo estava funcional.
Para facilitar a tarefa e ao mesmo tempo economizar água uso os aspersores, torniquetes, ou bicos como são conhecidos por estes lados.
Os aspersores são alimentados por um motor de rega a dois tempos, movido a gasolina e petróleo, com um débito de polegada e meia.
O petróleo aqui usado é uma mistura específica das gasolineiras não é o petróleo que vulgarmente ouvimos falar quando sobem os preços dos combustíveis.
Nos últimos anos tem sido um pouco difícil encontrar petróleo, eu neste momento uso uma espécie de petróleo à minha maneira. Utilizo gasolina para que o motor de rega comece a trabalhar, depois abre-se a torneira do depósito do petróleo, o meu petróleo é uma mistura que eu própria faço, a três litros de gasóleo adiciono um litro de gasolina 95 e já está.
Verifiquei que tenho de fazer alguns pequenos ajustes, pois algumas borrachas estão ressequidas e há perdas de água nas uniões das linhas dos aspersores, nada de difícil resolução.
Cuidados a ter quando se vai regar a horta:
Não se deve regar quando as plantas estão muito quentes, pois o choque térmico poderá causar lesões tipo escaldão.
Deve-se regar sempre ou no período da manhã, antes que o Sol esteja muito alto e quentes ou no período do final da tarde, quase noite quando já está a ficar um pouco mais fresco, pois desta forma a água vai-se entranhando mais na terra durante o período da noite evitando a evapotranspiração.
Há cuidados a ter com a rega variando de cultura em cultura, pois uma rega descuidado pode condenar a cultura.
Como reguei no período da manhã, reguei a horta toda, batatas, feijão, cebolo, alfaces, beterrabas, couves, espinafres, etc.
Na horta devemos saber que a máxima de Dar de beber a quem tem sede não se pode aplicar, deve dar-se de beber a quem tem sede quando as condições climatéricas o permitirem.